Passado.
Será que o presente e o futuro nunca serão tão bons quanto o passado?
A sim, serão, quando virarem passado.
Hoje eu trouxe para o serviço um CD que gravei em 2002. Escutando as primeiras faixas, lembrei-me dessa época de colégio. E com isso sempre vem aquele sentimento " nossa, como eu era feliz e não sabia".
Será?
Será que eu não sou tão feliz ou mais agora?
Será que amanhã eu não posso ter um surto de felicidade e ficar rindo a toa que nem bobo pelos corredores da faculdade?
Fico pensando: tantas coisas aconteceram, tanta mudança, tanta novidade.
Por que temos o passado como superior ao presente, ou pior, superior ao fututro (coitado ainda nem chegou e já é comparado "às melhores épocas")
Eu sei que as lembranças e a saudade batem forte, e que é gostoso relembrar. Mas por que não dar uma chance pro amanhã?
Deixa ele tentar.
Só sei que enquanto ele não chega, aguardo aqui escutando meu CD que já pode ser entitulado greatest hits of the past, com sucessos da época (e pensar que 5 anos são suficientes pra condecorar uma musica como ultra-velha.)
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Crônicas do mundo imperfeito - 2
Um, dois, três.
Ar!
Os pulmões ardiam
Não sabia de onde vinha de quem fugia, pra onde ia.
As pernas comandavam o corpo e não vice-versa.
Olhava assustado para os lados (os prédios nunca lhe pareceram tão assustadores cercando seu mundo).
O farol abriu, os carros pararam.
As pernas novamente ordenaram.
Os pulmões ardiam.
Não sabia de onde vinha de quem fugia, pra onde ia.
Só sabia que devia continuar correndo.
Parecia ser sua única solução, mas sua corrida jamais teria fim.
Fugia do mundo.
Ar!
Os pulmões ardiam
Não sabia de onde vinha de quem fugia, pra onde ia.
As pernas comandavam o corpo e não vice-versa.
Olhava assustado para os lados (os prédios nunca lhe pareceram tão assustadores cercando seu mundo).
O farol abriu, os carros pararam.
As pernas novamente ordenaram.
Os pulmões ardiam.
Não sabia de onde vinha de quem fugia, pra onde ia.
Só sabia que devia continuar correndo.
Parecia ser sua única solução, mas sua corrida jamais teria fim.
Fugia do mundo.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Crônicas do mundo imperfeito
Ela começou o dia tentando consertar os pedaços quebrados de ontem.
Disse “Vamos jogar mais uma vez?”.
Respondi sem pressa, apoiado em uma calma quase silenciosa.
“Já estamos jogando faz tempo.”
Uma respiração mais forte amornou o ar.
Alguns segundos nus, sem palavras...
E voltamos a fingir que nada aconteceu.
Talvez algum dia, meio sem querer, a gente entenda as regras desse jogo.
Disse “Vamos jogar mais uma vez?”.
Respondi sem pressa, apoiado em uma calma quase silenciosa.
“Já estamos jogando faz tempo.”
Uma respiração mais forte amornou o ar.
Alguns segundos nus, sem palavras...
E voltamos a fingir que nada aconteceu.
Talvez algum dia, meio sem querer, a gente entenda as regras desse jogo.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
10...11... 12!!!
Costumava adorar o dia das crianças.
Um dia não teve mais presente,
não teve mais embrulho,
não teve mais surpresa.
Acordei e era só dia 12 de outubro.
Acho que ainda adoro o dia das crianças,
talvez ainda tenha um pouco delas (ou muito).
Não ganhamos mais presentes, como elas,
mas ainda temos esperança (quase) como elas.
voltando a postar depois de tanto tempo!!!
vou fazer uma reforma nesse blog, ele anda muito parado
fui
besos e abraços
Um dia não teve mais presente,
não teve mais embrulho,
não teve mais surpresa.
Acordei e era só dia 12 de outubro.
Acho que ainda adoro o dia das crianças,
talvez ainda tenha um pouco delas (ou muito).
Não ganhamos mais presentes, como elas,
mas ainda temos esperança (quase) como elas.
voltando a postar depois de tanto tempo!!!
vou fazer uma reforma nesse blog, ele anda muito parado
fui
besos e abraços
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